Catedrais do Silêncio / pag01

 

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O infinito faz cócegas na espinha

As garrafas de água das pedras também saíam de portas assim

rótulos impressos nos prelos oleados metal rodas apertos de rolos nas chapas

sem o ruído que há na ode triunfal

um exagero de poeta com febre

Garrafa dentro de garrafa até o papel comportar e os nossos olhos conseguirem

Um abismo

é isso mesmo